segunda-feira, 8 de abril de 2013

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS - ALGUÉM SE IMPORTA ?



Vez por outra observamos cenas de barbárie entre alunos, alunos contra professores, alunos contra dirigentes escolares e coisas do gênero. O pior de tudo isso é que, quando um aluno vândalo agride a um professor ou a qualquer autoridade escolar, o aluno bandido é sempre “coitadinho” porque é de menor idade; se o professor reagir, corre o risco de perder o emprego. Como professor, não consigo entender as mentes que criaram esse tal ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescente) que até o nome dá nojo.

Um estatuto que dá margem a malfeitores agirem com plena a certeza da impunidade; ou quando punidos, pena branda demais. Isso tem que mudar. Mas, talvez só mude no dia em que algum desses bandidos – menores de 18 anos ( que convencionaram chamá-los de “menores infratores -” pro termo ficar bonitinho), causarem algum dano sério a alguém ligado ao legislativo ou a filhos destes. Os cabras são menores na idade, mas são adultos fisicamente e com uma mente gigantesca para praticar crimes dos mais hediondos possíveis e, não raro, temos assistido a muitos atos de vandalismo nos noticiários brasileiros. Por exemplo, no Jornal do SBT do dia 05 de abril corrente, a jornalista que apresentava o programa, fez duras críticas ao ECA, por está chocada com a onda de crimes violentos no Rio de Janeiro, causados por esses maus elementos que raramente são punidos. Infelizmente, errado é quem diz que eles são bandidos. 

Aqui mesmo em Chapadinha tem escolas violentas que às vezes é preciso alguns diretores até chamarem a Polícia. Vejam a que ponto chegou a maioria dos alunos de hoje! Eu sinceramente sonho com o dia em que as escolas passem a ter rondas sistemáticas da polícia para coibir pela força alunos com perfil de marginal. Pois muitos vão para as escolas apenas para tirarem “casquinhas” coma meninas, e para aprontarem toda espécie de diabruras. Tem aluno que só se consertará em colégio militar. Portanto, sou a favor de que as escolas com alunos de 9º ano até o nível superior tenham seguranças armados. Para imporem respeito. já que não querem respeitar pelas vias normais do diálogo, que respeitem pela lei da força.

Muitos pensam que ao chegar no nível superior todo mundo alí é gente boa que quer alguma coisa com a vida. De fato, boa parte desse alunado realmente deseja fazer sua diferença no mundo; mas muitos deles certamente não querem nada. Isso pode ser visto em muitas rebeliões que tem havido nos campi universitários mundo a fora, inclusive aqui no Brasil. Você deve lembrar do que aconteceu há mais ou menos um ano atrás, quando houve uma grande greve /rebelião de alunos universitários da USP- em São Paulo. Naquela rebelião, foi preciso a Polícia invadir para impor a ordem e a retomada das atividades naquele Campus. Logo fica provado que, não é o fato de alguém estar numa Universidade ou Faculdade, que faz de um aluno dessas instituições um santo (uma santa).

Portanto, para que as coisas melhorem um pouco, é necessário que os pais sejam mais rigorosos na criação dos filhos para que estes não se tornem vândalos no futuro. Há pouco dias passando por uma rua da cidade, vi um adulto dizendo para uma criança de mais ou menos 4 anos de idade jogar pedra numa mulher (que não sei que parentesco tinha com aquela criança, - parecia ser a própria mãe) com brincadeira de mau gosto dizendo: “Joga a pedra nela meu filho! Joga!, Ela mexeu com você!”

Agora imagine uma criação dessa natureza, onde uma criança já é treinada para ser violenta desde a infância, que tipo de criatura essa pessoa vai ser no futuro, não é mesmo? Já vi cena de criança rebelde bater na cara da mãe ou do pai e eles dizerem apenas assim: “OH coisinha danadinha!. O menino sabidinho”! Pois é, e ainda querem criar uma tal de lei anti-palmada, considerando crime um pai dar uma palmada num filho rebelde. O fato é, se os pais não derem palmadas nos filhos para corrigi-los a tempo, – antes de ficarem adultos, - corre o sério risco, de esses mesmos filhos querem dar pauladas nos pais mais tarde, - como temos visto nos noticiários, tantos casos de filhos que matam seus genitores.

Finalmente, se as escolas hão de ter sucesso com uma boa educação para as crianças, jovens e adultos, é preciso que boa parte dessa educação comece nas famílias, pois se as famílias não ajudarem vigorosamente, a educação mundial estará fadada ao fracasso.



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