quarta-feira, 20 de março de 2013

A CRENÇA NO DESTINO MATA MILHÕES



Toda imprudência é prejudicial, tanto para o imprudente quanto para as pessoas ao seu redor; e quando se fala de imprudência, uma muito comum é a que diz respeito à construção de moradias. 

Muita gente que acredita no destino e que só se morre “na hora certa,” se aventura a toda sorte de perigos achando que o destino vai protegê-las de danos físicos, financeiros, emocionais etc. Com respeito à construção de moradias temos visto nos noticiários o que acontece atualmente no Rio de janeiro e em outros lugares do mundo com topografia semelhante. 

O Rio de Janeiro tem sido anualmente visto como uma das capitais em que mais ocorre tragédias com deslizamentos de terra, desabamento de casas e geralmente, muitas mortes. Infelizmente muitos vão culpar a Deus, ao governo e ao destino. 

No entanto, as pessoas que constroem casas em lugares de risco como aquele, deveriam analisar o perigo real de desabamento de casas naqueles morros. Infelizmente, muita gente, no afã de morar na cidade, se aventura a morar em qualquer lugar apostando na sorte de que “tudo vai dar certo”; mas as consequências trágicas são frequentes e penosas. 

Às vezes chego a não sentir dó desse tipo de gente que acha que coisas ruins acontecem só com os outros. Deveriam enxergar a longo prazo que aquelas casas poderiam cair em caso de deslizamento daqueles morros durante chuvas fortes, ao contrário, insistem em “brigar com a natureza”, só para saírem perdendo! Todavia, se alguém perguntar “porquê constroem ali”, certamente dirão que é porquê não “há terrenos para construírem em outro lugar”. 

Aqui em Chapadinha, começa a se desenhar algo parecido; alí na Ladeira do Angelim, com algumas casas que estão sendo construídas morro acima e morro abaixo sem nenhum temor do que possa acontecer no futuro com aqueles moradores. Queira Deus aquele solo seja muitíssimo firme para que nenhuma tragédia do tipo mencionada, aconteça com eles no futuro; porque se isso um dia acontecer, vão andar chorando atrás de prefeita /o para ajudá-los a “juntar o caldo derramado”. 

Portanto, crer no destino é um péssimo negócio que leva a problemas reais. 



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